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Os 3 furos invisíveis que secam o seu lucro (e como estancar em 7 dias)

Se você já faturou R$25 mil, R$50 mil ou até R$100 mil em um mês e terminou com R$320 na conta, sabe como é jogar água num balde furado: entra bastante, mas nunca enche.


Isso acontece com muito mais gente do que você imagina — e talvez esteja acontecendo com você sem perceber.


A boa notícia?


Você não precisa vender mais agora. Primeiro, precisa fechar os furos que drenam o seu caixa.



Resumo rápido: os 3 “furos” invisíveis



Esses três fatores aparecem repetidamente como causas raiz de crise e mortalidade em PMEs: mistura de finanças, falta de controle do fluxo de caixa e precificação inadequada . Separar contas, implementar controle robusto de caixa e revisar a precificação são passos prioritários para saúde e crescimento sustentável.



Furo 01: Mistura de contas (pessoal x empresa)


Quando iFood, mercado e Netflix entram no mesmo cartão da empresa, você perde a referência do que é custo do negócio e do que é da sua vida pessoal.


Resultado: você “acha” que sobrou, mas consumiu o lucro sem ver.


Por que isso é grave?


Misturar as finanças compromete o capital de giro e turva a visão sobre a lucratividade.


62% dos empreendedores admitem misturar contas pessoais e empresariais, o que trava decisões e planejamento financeiro de qualidade.


O quadro fica mais arriscado porque 52% das PMEs operam sem reserva financeira para lidar com imprevistos; no setor de serviços, isso chega a 59%.


A recomendação estruturante

Mantenha contas e registros separados. Nada de exceções. É uma prática essencial para proteger o caixa e melhorar a visão do negócio .


Como corrigir agora (checklist enxuto):


  • Abra uma conta exclusiva da empresa (PJ) e nunca use cartão PJ para gasto pessoal.

  • Defina pró-labore fixo e transfira sempre no mesmo dia da semana ou do mês.

  • Se surgir um gasto pessoal no PJ, registre e reembolse na mesma semana.

  • Crie duas carteiras no app bancário: “Empresa” e “Pessoal” para classificar tudo sem ruído.



Furo 02: Decidir pelo saldo (sem fluxo de caixa por categorias)


“Saldo em conta” não é lucro.


Sem um controle de fluxo de caixa atualizado e categorizado, você dirige no nevoeiro: só olha o retrovisor e a gasolina está acabando.


A maioria das PMEs não monitora continuamente entradas e saídas, tomando decisões sem base em dados; 75% admitem dificuldade com o fluxo de caixa, e muitos sequer têm orçamento estruturado.


Por isso, implementar controle de caixa diário é passo essencial.


Como corrigir hoje (modelo de 6 categorias): Crie (num app, planilha simples ou no Kit de Resgate do Programacelera) as categorias:


  1. Receitas

  2. Custos variáveis (insumos, comissões, taxas)

  3. Despesas fixas (aluguel, salários, internet)

  4. Impostos

  5. Pró-labore

  6. Reserva/colchão


Regras simples:

  • Registre diariamente o que entrou/saiu.

  • Planeje a semana com base no caixa projetado (não no saldo de hoje).

  • Reserve um percentual das entradas para impostos e reserva (o setor de serviços é o mais vulnerável, com quase 59% sem reserva — construir esse colchão é vantagem competitiva no Brasil).



Furo 03: Precificar copiando o concorrente


“Ele cobra 100, vou cobrar 95 para fechar mais fácil.”

Problema: você não sabe se ele lucra. Muitas vezes, nem ele sabe.


Como precificar sem achar


  1. Mapeie custos do seu produto ou serviço: o que varia com a venda e o que é fixo.

  2. Margem de contribuição

    1. Fórmula simples:

      1. MC = Preço − Custos Variáveis − Despesas Variáveis.

        Se a MC é baixa, cada venda pouco ajuda a pagar os fixos.

  3. Markup consciente

    Use o markup para embutir fixos e lucro.

  4. Tributos no preço

    Simples Nacional, ISS, ICMS ou o que for do seu enquadramento entram no cálculo.


Exemplo rápido

  • Custos variáveis por unidade: R$ 30

  • Despesas variáveis: R$ 5

  • Despesas fixas do mês: R$ 20.000

  • Meta de lucro: R$ 10.000

  • Volume esperado: 1.000 unidades


Quer preço por unidade?

Primeiro, quanto cada unidade precisa contribuir para fixos e lucro:


R$ 20.000 + R$ 10.000 = R$ 30.000

R$ 30.000 ÷ 1.000 = R$ 30 por unidade.


Agora some os variáveis:

R$ 30 + R$ 5 = R$ 35.


Preço mínimo para bater a meta: R$ 35 + R$ 30 = R$ 65.


Se vender a R$ 60, você trabalha, entrega e paga para operar abaixo da meta.

A matemática não fecha.


Política de descontos

Só conceda desconto se a margem de contribuição continuar positiva.

Caso contrário, cada venda com desconto empurra o negócio para baixo.



Plano de Ação “Anti-Balde Furado” (7 dias)


Plano de ação em 7 dias para parar de perder dinheiro e respirar no fim do mês, usando o que funciona de verdade: separar, controlar e precificar.


Quando vender mais piora o problema


Se o balde está furado, jogar mais água só aumenta o desperdício.


Os dados mostram um cenário de fragilidade sistêmica nas PMEs e reforçam que a prioridade imediata é sobrevivência e disciplina de caixa — não crescimento a qualquer custo.


Sem controle de caixa, contas separadas e preço correto, vender mais acelera a quebra, não o lucro .



Perguntas rápidas para sua revisão mensal


1) Algum gasto pessoal entrou no cartão da empresa? 

Se sim: reembolse para a conta PJ ainda nesta semana, registre a correção e ajuste o pró-labore para evitar novos “resgates”. Ative alerta no app do banco para restaurantes, mercados e entretenimento.


Se não: ótimo. Mantenha pró-labore fixo e concilie extratos toda semana para garantir que nada escapou.

2) O fluxo de caixa está atualizado e projetado para os próximos 30 dias?

Se sim: compare o projetado com o realizado da última semana e ajuste premissas. Verifique se Impostos e Reserva estão recebendo percentuais automáticos na entrada.


Se não: comece hoje com 6 categorias (Receitas, Custos variáveis, Despesas fixas, Impostos, Pró-labore, Reserva). Registre o dia, faça uma projeção simples de 4 semanas e defina percentuais automáticos para Impostos e Reserva.

3) Seus 3 serviços/produtos mais vendidos têm margem de contribuição positiva?

Se sim: anote a margem por item e crie uma meta de ganho incremental, por exemplo +2 a +5 pontos percentuais em 60 dias via reajuste de preço, redução de taxa de maquininha ou pacote mínimo.


Se não: recalcule preço com base em custos variáveis, tributos e contribuição necessária para os fixos. Opções de ajuste: subir preço, reduzir custo variável, empacotar serviços, eliminar descontos que viram prejuízo.

4) Você alimentou a reserva da empresa este mês?

Se sim: qual percentual entrou? Mantenha transferência automática e defina um alvo de reserva em meses de despesas fixas.


Se não: defina um percentual inicial de 3% a 5% das entradas para uma conta separada da empresa. Trate como compromisso, não como “se sobrar”.

5) Quais 2 custos invisíveis você cortou este mês?

Se já cortou: registre o valor economizado e replique a regra para outros centros de custo.


Se ainda não cortou: faça uma varredura rápida: assinaturas sem uso, taxas bancárias e de maquininha, fretes de última hora, desperdício de insumo, retrabalho, softwares duplicados. Cancele, renegocie ou consolide.



Conclusão


Você não precisa “trabalhar dobrado” para sair do sufoco.


Precisa enxergar o dinheiro. Quando você separa contas, controla o caixa por categorias e precifica pelo método (não pelo boato), o lucro reaparece mesmo sem vender mais.


Reforçando: esta é a ideia central deste conteúdo, e a ponte para a próxima ação é clara — aplicar o método com ajuda guiada.


Pergunta final: qual desses furos você vai fechar hoje?



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